quinta-feira, 18 de abril de 2013

Boletim semanal

O tempo, ele não pára. Acho até que está correndo rápido demais. Já estou na minha sétima semana em Londres, e parece que cheguei ontem.... Ainda mais agora que mudei de escola, e estou estudando mais que nunca.

Semana passada consegui sair para andar pelas manhãs, e conheci algumas áreas novas da cidade. Estava lendo meu guia para  descobrir alguns locais novos, e fiquei interessado num roteiro pelas igrejas antigas da capital, então resolvi seguir este roteiro. 

A maioria das igrejas antigas de Londres são de autoria de Christopher Wren, um famoso arquiteto no passado. Sua principal obra é a St. Paul's Cathedral, que é incrivelmente linda. Mas antes de projetá-la, ele fez vários testes, entre eles a catedral St Stephen Walbrook, construída em 1662, que achei explêndida. Veja:

St Stephen Walbrook
Domo da igreja

Quando visitei esta catedral, dei a sorte de encontrar um grupo de idosos amantes de arquitetura que fazem um trabalho voluntário nas igrejas da cidade, explicando tudo sobre a arquitetura e história da igreja. Além de praticar meu inglês com ele, aprendi muito sobre a história de Londres naquela época. E quando disse que era do Brasil, ele ficou louco e disse que sonha em ir para Minas Gerais para ver os trabalhos barrocos de Aleijadinho. Foi uma conversa bacana.

No outro dia, fui para o extremo leste da cidade, na Torre de Londres e na Tower Bridge. A torre de Londres foi inaugurada em 1078, e está forte de pé até hoje. Lá estão guardadas as jóias da coroa e um legado histórico inimaginável. Não pude entrar porque estava com o tempo curto, mas com certeza pretendo voltar.

Torre de Londres

De lá, segui para a Tower Bridge e depois o City Hall - a prefeitura de Londres, fazendo uma pequena parada no market local.

Tower Bridge
Tower Bridge
Prefeitura

Mais pro final da semana encontrei com alguns amigos da escola e fomos para o Victoria and Albert Museum, famoso pelas exposições medievais e arte da Ásia antiga. Dentre meus amigos, tem uma menina da Tailândia que sabia tudo sobre budismo, e foi nos explicando cada peça. Fiquei admirado. 

Victoria and Albert Museum

Na sexta a noite saímos para um clube chamado Roller Disco e olha, há muito tempo não ria tanto. É uma balada dos anos 70 e 80 onde as pessoas vão vestidas a caráter e andam de patins, naqueles patins antigos, com quatro rodas que formam um retângulo. Eles têm duas pistas, uma para iniciantes e uma para quem já  está mais acostumado com os patins. Aí no meio da noite formam uma roda na pista, para ver os profissionais andando. É incrível! E muito engraçado, pois muitas pessoas não conseguem nem ficar de pé. 

Roller Disco
Roller Disco

Saí do clube em torno das 2h da manhã e corri para casa, peguei minha mala e fui para a estação de trem, pois iria passar o final de semana na Bélgica. Mas isto conto só no outro post. Abraço

terça-feira, 9 de abril de 2013

Uma semana de ressaca

Hello Ladies and Gentlemen!!!!

Depois de uma semana de ressaca eis-me aqui para dividir com vocês a chatice que foi a semana passada. 

Logo que voltei de Paris (onde passei o feriado da páscoa), tive que mudar da casa da família para a residência estudantil. A família me tratou muito bem, e demonstrou tristeza com a minha partida - ótimos atores. Tive muito conforto e fui bem recebido na casa deles, então sentirei saudades. Nos despedimos e segui para a casa nova, que é relativamente longe da outra. 

Família que me hospedou: Harry, Sean, Fiona e John

Minha nova residência fica em Stamford Hill, ao norte de Londres. Agora estou mais perto do centro, e o bairro aqui é bacana também. Trata-se de um bairro turco/judeu, então todos os dias vejo os judeus ortodoxos com seus 37 filhos ocupando todos os lugares do ônibus. Aí para não ficar nervoso eu vou lá e como um kebab. 

Quando cheguei na casa, estava exausto e nem tive coragem de conversar com ninguém. Mas no outro dia conheci as outras SEIS PESSOAS que moram aqui. É um pulgueiro. São 5 quartos onde 1 é meu, outro tem uma brasileira gente boa, outro de uma francesa linda e bacana, e os outros dois com pessoas da Colômbia. São 4 colombianos, sendo um casal de uns 40 anos cada e duas moças amigas de 28 anos. 

O casal não se mistura com ninguém. Na verdade eles odeiam o resto da casa e passam o dia trancados no quarto, saindo apenas para cagar e trabalhar. Já o resto do pessoal é bacana, a não ser por uma das colombianas que já me irritou no meu segundo dia aqui, pois é folgada e espaçosa. Mas dei uma nela e ela melhorou.

Durante a semana fui me adaptando ao novo endereço e fazendo as coisas que precisava, como compras no mercado, lavar roupas e se habituar ao meu novo quarto. Então praticamente não saí para andar nenhum dia. Era de casa pra escola e da escola pra casa.

A nova escola fica na Oxford Street, a rua mais comercial de Londres, uma 25 de março elegante, digamos assim. Ao lado da escola fica o teatro do musical 'We Will Rock You', em homenagem ao Queen. Minhas aulas começaram na terça, e agora são no período da tarde. Estudo 5 horas por dia (3h às quartas e sextas), e a metodologia de ensino deles é bem melhor que a da outra escola. Nesta nova eles são bem dinâmicos, estou aprendendo muito. 

We will Rock you!

São 8 alunos na minha sala: dois brasileiros, dois italianos, uma tailandesa, uma romena, uma russa e um espanhol. No final da semana já estávamos bastante entrosados e até falando mal uns dos outros. 

Na quarta-feira o tempo fechou totalmente, e nevou muito. Foi o dia que mais nevou desde que cheguei aqui. Quase acumulou neve no chão. Estava realmente muito frio.

Muita neve na quarta-feira, 03 de abril
Começou a acumular neve

No final de semana o tempo melhorou e eu estava de saco cheio de ficar em casa, então resolvi sair com a colombiana gente boa que mora comigo. Fomos para o parlamento/big ben, o museu Tate Modern e depois para a Oxford Street. Pude conhecer toda a parte de Leicester Square, Soho e Oxford Street, e no meio do caminho cruzei com a Gwyneth Paltrown na rua. Fiquei meio bobo olhando pra ela e nem lembrei de tirar foto.

Big Ben - dia de sol
Parlamento
Andando pelas margens do Tâmisa

No domingo fui ao Greenwich Park, na região sudeste de Londres, onde fica o meridiano de Greenwich. O parque é incrível e a vista para a cidade é magnífica. Além disso, tem uma feira no parque aos domingos, onde vendem comida do mundo todo. Uma delícia. 

Vista do Greenwich Park
Meridiano de Greenwich

Ontem saí para andar de manhã antes da aula, e fui para o Monument logo cedo. Trata-se de um monumento de pedra construído por Wren para lembrar o grande incêndio de 1666. Tem 62 metros de altura, e para chegar ao topo subi 311 degraus em espiral. Pensei que passaria por isso só em Paris, mas aqui também tem essas torturas. Mas o esforço vale a pena pois a vista é legal. De lá parti para a região de Smithfield e Spitalfields, que achei incrível pois você pode entrar por vários becos e vielas e ver o contraste do novo com o velho. Esta região tem muitas casas e igrejas velhas, e do lado um edifício novo e tecnológico. Este contraste é muito bacana. 

Monument
311 degraus
o velho e o novo lado a lado

Ontem também morreu a Margaret Thatcher, ex primeira ministra conhecida como Dama de Ferro. A comoção foi mínima aqui, e acho que muitas pessoas não gostavam dela. Mesmo assim, vou tentar ir no funeral para ver como é. Ainda não sei se será aberto ao público, mas vou tentar. Depois conto para vocês. Abraço!


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Aventures d'un grassouillet en France (Aventuras de um gordinho na França)

Muito bom dia Brasil! Como foi a páscoa de vocês? Comeram muito chocolate?? Eu não ganhei nenhum ovo de páscoa :(

Mesmo assim, posso dizer com a boca cheia que minha páscoa foi muito boa, pois tive a oportunidade de conhecer Paris - a cidade luz. 

Estava ansioso por esta viagem porque além de conhecer a cidade, eu iria rever minha amiga Camila que não via há mais de 2 anos. Quando eu comecei a trabalhar no banco, ela que me ensinou as primeiras coisas (tudo errado, mas beleza), e nos tornamos grandes amigos. Com o passar do tempo, ela cansou de mim e do Brasil e veio morar em Paris. Mas como sou aquele amigo bem chato, vim atrás dela até aqui. 

Camila e eu na beira do Sena

De Londres até Paris são 2 horas de trem ou 1 hora de avião. Preferi o trem pois poderia chegar na estação meia hora antes da partida, e ambas as estações ficam no centro das cidades, então não teria problemas de locomoção. Os trens da Eurostar são bem mais confortáveis que avião, e as vistas no caminho tiram o fôlego. 

Eurostar

Quando cheguei em Paris, minha amiga estava me esperando na estação. Foi muito bom revê-la, e logo começamos a falar mal das pessoas, para relembrar os velhos tempos. 

Como teria pouco tempo para conhecer a cidade, já corremos para o local que mais tinha vontade de conhecer: o 'Cafe des 2 Moulins', local de gravação do filme 'Amélie Poulain'. Este era o café que Amélie trabalhava no filme, porém está um pouco diferente do mostrado no filme. Hoje em dia não tem mais a tabacaria, e a mobília foi trocada. Mesmo assim, o balcão é o mesmo, e tem uma foto enorme da Amélie, autografada pela Audrey Tautou, atriz que estrelou o filme. Comemos um croissant (melhor coisa de Paris - uma delícia) com um chocolate quente.

Café des 2 Moulins
Amélie <3

De lá, fomos para Pigale, para ver o Moulin Rouge. Esta parte da cidade é muito engraçada, pois tem muitos, mas muiiitos sex-shops, um do lado do outro. E por ser sexta-feira santa, a igreja católica estava encenando a crucificação bem ali na rua, na frente dos cabarés e sex-shops. Achei moderno. 

Sex-Shops de Pigale
Encenação católica na frente dos Sex-Shops

Os sex-shops são muito engraçados, pois vendem coisas que nunca vi aí no Brasil. É impossível não parar nas vitrines para observar os souvenirs... hahahaha sério, é um mais engraçado que o outro.

Seguimos em frente para a catedral Sacré-Coeur, um dos principais cartões postais da cidade. Para chegar lá, tivemos que subir uma infinidade de ladeiras, pois ela fica láááááááá no topo da cidade. Tanto que o povo costuma ir lá para ver o pôr-do-sol, pois é o ponto mais alto da cidade depois do topo da torre Eiffel. Ao chegarmos, lembramos que era sexta-feira santa e a igreja estava extremamente lotada. Era humanamente impossível entrar pra visitar. Então voltamos para o centro, pois eu precisava deixar as malas no hotel. 

Sacré-Coeur (e um monte de Robert na minha foto)
Sacré-Coeur

Fiz check-in e logo fomos pra rua. Andamos muito, até a Camila ficar com o pé inchado... kkkk. Começamos pelo Louvre, passamos pela ponte dos cadeados (onde reza a lenda que quem colocar um cadeado com o nome do casal ali, o amor será eterno) e seguimos para o bairro dos Invalides, parando na ponte Alexandre III, a ponte mais linda de Paris. 

Louvre
Camila consolando a moça
Ponte dos cadeados
Ponte Alexandre III
Pôr-do-sol na ponte Alexandre III

Ao chegar nos Inválides, tive minha primeira vista da torre Eiffel, e foi emocionante. Estávamos andando meio perdidos, sem saber que direção pegar, quando paro e viro para trás, para falar com a Camila. Quando virei, a vista que tive foi nada mais nada menos que esta: 



Fiquei parado, sem conseguir falar por uns segundos, só apreciando. Foi incrível.... Tive que comer um macarron pra me recuperar.

Macarron

Então seguimos para a torre, e ficamos lá até o anoitecer. 

Torre vista dos Jardins du Trócadero
<3
No outro dia, a Camila não estava em condições de andar, tadinha.... kkk. Então fui logo cedo na Sacré-Coeur novamente, para poder entrar e subir no domo. Para chegar lá, subi todas as ladeiras mais uma vez, e depois subi mais 360 degraus para chegar no domo. Pensa num gordo morto. A escada para subir até o domo da igreja é em espiral e super apertada e baixa. Então imagina como é subir 360 degraus em espiral, com a cabeça abaixada para não bater no teto.... cheguei no topo zonzo, ofegante e com dor nas costas... kkk. Mas valeu a pena, pois a vista lá de cima é incrível, mesmo com o tempo fechado. 

Escada em espiral (detalhe: a câmera estava encostada no teto)
Escada estreita pra chegar no topo
Vista do topo da igreja
Segunda vista mais alta de Paris

Depois desci para conhecer o interior da igreja, e em menos de 10 min o guarda me expulsou por ver eu tirando fotos no meio da missa... hihihihi. Pelo menos consegui uma foto mais ou menos do mosaico da catedral: 

Mosaico com a figura de Jesus

De lá, parti para o Arco do Triunfo, e ali percebi o grande problema de Paris: por ser a cidade mais visitada no mundo, todo monumento é LOTADO. Então se você quiser ver, tem que ter muita paciência na fila para comprar o ingresso, e ter ciência de que será impossível tirar boas fotos porque os 203458800830284045345730 turistas vão te atrapalhar. Resolvi não subir no topo do arco e segui para o Louvre, para ver a Monalisa e outros quadros e esculturas. Lá tive o mesmo problema da lotação... mas enfrentei fila. Foi até legal porque todo mundo só vai lá pra ver a Monalisa... então pude apreciar as esculturas de Michelângelo em paz. 

Arco do triunfo - nevou um pouco neste dia
Monalisa (repare no reflexo do vidro o tanto de gente)
Vênus de Milo - Michelângelo
O escravo moribundo - Michelângelo
Louvre a noite

De lá segui para a Champs Elisée, a avenida riqueza de Paris. O luxo mora ali, e paga um aluguel caríssimo. As lojas da avenida são incríveis, e algumas até acessíveis. Parei na loja da Disney (que aliás já passou da hora de abrir uma loja deles em SP) e na da Virgin, que é uma espécie de livraria Cultura. Comprei alguns cds e dvds a preço bom. 

Champs Elisée
Loja da Disney

De noite voltei para o Arco e consegui subir. Mais uma vez, escada em espiral e apertada, mas desta vez foram 'apenas' 270 degraus. A vista lá de cima é bacana a noite, mas eles não deixam usar tripé, então as fotos ficam meio ruins. 

Escada Arco do Triunfo
Vista de cima do Arco

No domingo cedo fui para o bairro de Les Hales, para ver o Centro Pompidou e depois descer para a Notre Dame. Andando pelas ruas achei uma igreja linda, a Eglise Saint Eustache, construída em 1223. Ela tem um órgão incrível, e sua arquitetura é magnífica. 

Eglise Saint Eustache
Órgão da igreja

De lá segui para o Centro Pompidou, mas só para ver o prédio por fora. Ele chama atenção pelas tubulações expostas, ou seja, todos os canos e tubulações do prédio ficam para o lado de fora, deixando o prédio com uma aparência bem bacana.

Pompidou

Logo após corri para a Saint Chapélle, uma capela construída em 1248, com 15 vitrais! Hoje em dia ela não sedia mais missas, está apenas aberta para visitação. Os vitrais são lindos, super coloridos de detalhados, contando a história do novo testamento, se não me engano. Eu fico pensando em como a humanidade conseguia construir estas coisas naquela época. 

Saint Chapélle
Vitrais da Saint Chapélle

Fiquei mais de uma hora olhando para os vitrais, e tive que correr para encontrar a Camila na frente da Notre Dame. Como era domingo de páscoa, também estava impossível entrar na igreja, então seguimos para os jardins de Luxemburgo, outro local maravilhoso.

Jardins de Luxemburgo

Fomos ainda para o Panthéon e depois para o bairro de Marais, o mais agitado da cidade. Foi bem gostoso passar a tarde lá. 

A praça mais antiga de Paris, no Marais

De noite voltei para o Marais para comer o famoso lanche de Falafel que eles vendem por lá. Esse lanche é feito com um pão sírio que eles abrem, e colocam dentro Hommus, pepino, tomate, cebola, beterraba e uns 10 falafels (bolinho de grão de bico frito - divino). Quando cheguei lá só tinham 2 restaurantes abertos, e fiquei numa dúvida imensa sobre qual dos dois deveria comer. Decidi que meus leitores do blog mereciam saber qual e o melhor lugar, então fiz o sacrifício de comer os dois só para falar pra vocês qual deles vale mais a pena. Olha como sou legal heim galera.

Sanduíche de Falafel
Sanduíche de falafel do King

O melhor sem dúvida alguma foi o segundo, do King Falafel. Pois além de ser menos apimentado, o lanche ainda vem com berinjela em conserva e cebola frita. 

Comi tanto que tive que caminhar bastante para fazer digestão. Aproveitei e tirei umas fotinhas do Hotel de Ville (hoje desativado) e da catedral de Notre Dame, que quase não deu pra tirar foto porque colocaram uma escadaria enorme na frente, para o povo assistir as missas de páscoa do lado de fora.

Hotel de Ville - e as três fases do semáforo :)
Notre Dame

Na segunda acordei cedo e fiz check-out no hotel. Estava meio depressivo pois era meu aniversário, e jamais pensei que chegaria aos 27 anos com esse peso D:.

Fui logo procurar alguma coisa pra comer, pois só assim a tristeza passaria. Tomei café da manhã do hotel (croissant, claro), e saí para minhas últimas horas em Paris. Andei pela duas ilhas que ficam no meio da cidade, Île de la Citê e Île St Louis. Nesta segunda, comprei meu bolo de aniversário e comi na beira do Rio Sena. A vista era maravilhosa. Aproveitei e fiz um vídeo:

bolo 

Tinha acabado meu tempo em Paris, então corri pra estação do trem e olha, vou dizer uma coisa: a imigração do reino unido é a mais chata do mundo. Sério. O cara me fez muitas perguntas, mesmo eu já tenho o visto. Chegou a me estressar. Mas tudo bem.

Impressões que tive de Paris: a cidade é linda, porém os turistas a tornam mais difícil. Se você não tiver paciência, nem vá conhecer. Além disso, a cidade é bastante suja, quase igual São Paulo, e as pessoas cheiram mal sim, isto não é um mito... inclusive minha amiga que mora lá (hehehe brincadeira, só escrevi isso pra ver se ela está lendo o blog). Mas mesmo com estes defeitos comuns em qualquer cidade grande, é um local incrível e cheio de história. Vale muito a pena conhecer. Pena que só tive 4 dias, e não conheci tudo. Mas como diz um amigo que amo muito: isto é motivo pra voltar.